sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Woodstock pura Inspiração

Há quarenta e dois anos, entre os dias 15 e 17 de Agosto de 1969, acontecia no estado de Nova Iorque o mais importante festival de música que o mundo já viu: Woodstock.
O festival de Woodstock ditou moda que repercute até os dias atuais. Woodstock influenciou milhares de pessoas a adotar o visual hippie como forma de comportamento, contestação e atitude.
Em Woodstock, a moda deu um salto, os primeiros hippies contraculturais rejeitavam o consumismo (anarquistas) e faziam seus próprios acessórios. A devoção a culturas e religiões exóticas foi absorvida também nas roupas. O Oriente exerceu influência e sedução e sob forte inspiração étnica, ciganas, túnicas indianas, estampas florais e símbolos da paz se misturavam ao básico americano, como o jeans e a camiseta.
O domínio foi do “Flower-Power-Hippie” onde os jovens vestiam jeans bordados de flores, pantalonas e saias longas.
Os hippies valorizam o artesanato, a onda do feito à mão valorizou tinturas especiais como o “tie-die” e os trabalhos de “patchwork”. Os sapatos e bolsas tinham aspectos artesanais, próprios de culturas não industrializados. O grande lema da contracultura “Faça amor não faça guerra” (contra a guerra do Vietnã) influenciou ditando moda.

Entre túnicas batik, micros e maxi saias, o jeans surrado e cheio de enfeites era soberano de preferências.
Moços e moças usavam os cabelos longos, repartidos ao meio com ar angelical. Os hippies elegeram os brechós como alternativa para agregar ao visual, lembranças nostálgicas dos anos 20 e 30, como os chapéus desabados, veludos e estolas de pluma que viravam manias e muito copiados quando Janis Joplin ou Jimmi Hendrix usavam. Os cantores eram grandes difusores e ditadores da moda.
Para as mulheres, a moda passou a ser romântica e despojada, com cabelos desalinhados, saias longas ou curtíssimas com estampa paisley de inspiração indiana, batas e estampas florais ou multicoloridas.
A roupa masculina deixou de ser formal e ganhou toques coloridos e psicodélico. Próxima ao corpo, tem lapelas largas nos casacos e calças boca-de-sino. As camisas ganham estampas florais inspiradas em ídolos do rock psicodélico.


A moda nessa época tinha uma silhueta romântica, sonhadora e natural. A estética era da flor e do amor. A característica básica dessa moda foi o uso da cor.
Importante enfatizar que introduziu o estilo unissex e seu gosto pelo colorido estava associado à cultura psicodélica. As roupas eram, em geral, estampadas e faziam alusão aos símbolos do movimento paz e amor, além de flor e motivos orientais.
Woodstock foi um acontecimento histórico muito importante para moda, onde são usados muitas de suas referências nas passarelas brasileiras como os vestidos até os pés e a volta das calças com boca larga são uma referência da década de 60. A moda é expressão e atitude e Woodstock é um dos maiores símbolos de movimento de uma geração e por isso a moda hippie foi e continua sendo destacada na história de costumes de época.
Eram tempos onde não existiam fotógrafos de streetstyle, e um dos melhores registros de como aquela “tribo” se vestia são as fotos do Woodstock. Por isso tantas coleções tem o grande festival como inspiração como a coleção da FARM: acessórios artesanais, tie die, calças boca-de-sino (ou flare?), estampa paisley, lenços, caftãs, franjas, óculos redondos, patriotismo, entre outros elementos.
Eu adoro tudo isso... é muita inspiração!!!!
















Um comentário:

Tiago Ferreira disse...

tudo bem, mas o que a moçada gostava mesmo era de ficar pelada rsrsr